Projeto de Mestrado aprovado na Qualificação e no Comitê de Ética!
Agora o desafio é fazer contato com Influenciadores Digitais (criadores de conteúdo educativo) de TI.
Será que a galera topa responder um formulário que leva uns 10 minutos?
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Sobre a formação ministrada dentro das empresas
"Contudo, essa educação, por se dar no seio das relações de exploração do trabalho pelo capital, assume o mesmo caráter contraditório inerente a esta relação; assim, ao mesmo tempo que o capital educa o trabalhador para ser artífice de sua própria exploração, ele o educa para reagir às formas de disciplinamento. Neste mesmo processo, contraditoriamente, o trabalhador, pelas formas de enfrentamento que desenvolve, ensina ao capital novas
estratégias de dominação."
(p. 78)
KUENZER, A. Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo, SP: Cortez Editora : Editora Autores Associados, 1985. (Coleção Educação contemporânea).
Hoje o neoliberalismo é incorporado pelo trabalhador como sua "segunda natureza", nos termos de Gramsci?
“[...] o capital desenvolveu um processo pedagógico peculiar, que combina força e persuasão, e se articula com o projeto hegemônico da classe burguesa.” (p. 60)
KUENZER , Acácia Zeneida. Pedagogia da Fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. 2. ed. São Paulo - SP: Cortez: autores associados, 1986. 203 p. ISBN 85-249-0016-4.
O modo de produção capitalista não suporta corpos e mentes livres:
“Ao mesmo tempo, a racionalização do processo produtivo exige uma nova moral social e sexual, aliada a um reforçamento da família monogâmica, a padrões de vida ascética, que torne possível o disciplinamento da vida social, dos vícios e dos instintos sexuais, para garantir que as energias não sejam desperdiçadas em outras atividades que não sejam as relativas ao processo produtivo.
(Gramsci, 1981, p. 394).” (p. 59)
KUENZER , Acácia Zeneida. Pedagogia da Fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. 2. ed. São Paulo - SP: Cortez: autores associados, 1986. 203 p. ISBN 85-249-0016-4.
Marx sobre o ensino tecnológico, teórico e prático para os trabalhadores como "fermento de transformação da velha divisão do trabalho":
"as escolas politécnicas e agronômicas são fatores desse processo de transformação, que se desenvolveram espontaneamente na base da indústria moderna: constituem também fatores dessa metamorfose as escolas de ensino profissional onde os filhos dos operários recebem algum ensino tecnológico e são iniciados no manejo prático dos diferentes instrumentos de produção". (Marx, 1980, p. 599).
MARX, Karl. O capital. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980.