Entretanto, segundo o professor Ricardo Soares, coordenador do mestrado em ciência do meio ambiente da Universidade de Veiga de Almeida e servidor do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, “os 4,75 GW dizem respeito à demanda de energia elétrica que o complexo de data centers deverá consumir em seu pico operacional, e não à sua ‘capacidade de processamento de dados’ propriamente dita”. Segundo o pesquisador, essa energia será utilizada tanto para o funcionamento dos servidores quanto para os sistemas de resfriamento da cidade das máquinas.
Para se ter uma ideia, trata-se de um número superior ao da capacidade de geração da quarta maior hidrelétrica do Brasil — a usina de Jirau, uma gigante amazônica de 3,7 GW construída no rio Madeira, em Rondônia, que fornece energia elétrica para 40 milhões de pessoas.
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