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#institutosfederais

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youtube.com/live/wXvkWurL_RE?s

Semanas depois do DeepSeek, a China anuncia que está desenvolvendo chips de 1 nanomilímetro. Quando prontos, tornarão inócuo o bloqueio dos EUA a seu desenvolvimento tecnológico. Um aspecto importa em particular: assim como a IA chinesa, os chips são construídos em código aberto. Ou seja: podem ser replicados e adaptados por quem deseje alcançar soberania digital.

De que forma as políticas tecnológicas do Brasil – e em particular o Plano de Inteligência Artificial – estão aproveitando esta janela de oportunidade? Que passos estão sendo ensaiados para que os dados críticos produzidos pelas universidades, institutos de pesquisa e pelos principais órgãos do Estado deixem de ser armazenados nos datacenters das big techs?

Sergio Amadeu, um pesquisador e ativista destacado em favor da soberania tecnológica nacional, esclarece e provoca


De acordo com levantamento feito pelo Fórum de Administração e Planejamento do Conif no ano passado, em 2025, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica vai necessitar de aproximadamente R$ 4,7 bilhões para garantir o funcionamento das instituições sem prejuízos. De acordo com o Conif, entretanto, a LOA aprovada para 2025 prevê apenas R$ 2,8 bilhões para a Rede Federal.

correio24horas.com.br/minha-ba

Professor EBTT(Institutos Federais) virou "concurso escada"

Professores altamente qualificados estão abandonando a rede federal em busca de valorização, inclusive salarial.

Outros órgãos de governo e a iniciativa privada pagam mais, talvez até explorem menos.

Com técnicos em várias áreas, principalmente em TI, a situação é parecida.

Junto com BNCC, BNC-Formacao, Novo Ensino Mérdio, congelamento do orçamento e não abertura de novo códigos de vagas pra concursos, penso que a desvalorização é parte de um processo de destruição tácita da Rede Federal de Educação e da concepção de Educação que ela representa.

E, internamente, talvez a gente ainda nem tenha se dado conta disso!

A reVISTA multimídia bilíngue é duplamente visual: Libras e português escrito. A marca apresenta o sinal da palavra “Visão” em SignWriting (escrita de sinais). O sinal em Libras é uma batidinha no rosto apontando para o olho. Em SignWriting, o asterisco representa a batidinha, por isso a marca da reVISTA tem dois asteriscos, significando duas vezes visual!

revistabilingue.com.br/

revistabilingue.com.brreVista – A revista bilingue do IFSC Palhoça

oiffaztudo.com.br/#carta-o-if-

* A criação da Política Nacional de Nutrição e Alimentação Estudantil dos Institutos Federais.

* A redução dos preços dos restaurantes estudantis já existentes.

* A ampliação do acesso para os estudantes universitários nos campi em que já possuem infraestrutura do Restaurante Estudantil.

* A criação de novos Restaurantes estudantis nos Institutos Federais.

O Instituto Federal faz tudo é um movimento político construído pelos estudantes que defendem a democracia, a ciência e a permanêcia estudantil. Nos fazemos presentes no dia a dia dos IF’s liderando centros acadêmicos, diretórios acadêmicos e atléticas, assim com contruindo campanhas pelo restaurante estudantil, pela cultura, em defesa das mulheres, das mães estudantes, da juventude negra, da comunidade LGBTQIAPN+ e de todos trabalhadores.

oiffaztudo.com.brOIFFAZTUDO_Site

Nada vem graça pro Trabalhador...

✊ Luta sindical 🚩

📢 O SINASEFE divulga a série histórica com todas as recomposições salariais conquistadas pelos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica desde a fundação do nosso sindicato, em 11 de novembro de 1988.

✅ Daremos destaque para os nove mandatos presidenciais do período do plano real (pós-1994), que compreende os dois governos de Fernando Henrique Cardoso, os dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, os dois governos de Dilma Rousseff, o governo de Michel Temer, o governo de Jair Bolsonaro e atual terceiro governo de Lula.

💪 Todas as recomposições que os servidores da Educação Federal tiveram ao longo dos últimos 37 anos foram fruto de greves e/ou de mobilizações do movimento sindical.

⚠️ Nada foi de graça, nada veio de brinde por "bondade" dos governos, tudo foi fruto de conquista!

🔎 Mais informações em nosso portal: sinasefe.org.br/site/recomposi.

Eu sonhando com a relevância dos Institutos Federais nas infraestruturas federadas, por ser um institucionalidade descentralizada e distribuída.

Mas hoje fiquei sabendo de um movimento em alguns IFs pra centralizar a gestão de pessoas nas reitorias.

Ou seja, deslocar equipes dos câmpus para o centro a pretexto da racionalidade de recursos, inspirando-se nas universidades.

A alta gestão desistiu de lutar pela institucionalidade e vai se rendendo ao neoliberalismo educacional.

Será que organizando bem, não seria possível o inverso?

Será que não deveríamos cogitar desmobilizar a estrutura burocrática das reitorias?

Será que um IF precisa alocar tantos recursos numa reitoria, se ensino, pesquisa e extensão acontecem concretamente onde tem alunos e professores, ou seja, nos câmpus?

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) realizou, no último dia 11 de janeiro, uma cerimônia marcante para o Programa Embarcatech, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), coordenada pela Softex: a entrega das placas eletrônicas Bit DogLab – kit essencial para o desenvolvimento de projetos – a alunos dos polos de Natal e Currais Novos.

softex.br/ifrn-entrega-placas-

Institutos Federais e o Fediverso

Uma institucionalidade distribuída em pequenas unidades, conectadas em rede formando uma unidade da diversidade

Embora cada campus tenha autonomia administrativa e pedagógica, sendo geridos não por "gestores", mas por conselho de Campus com representação de estudantes, técnicos, professores e comunidade externa, a rede também possui um conselho superior, também representativo de todos os seus nós. Um IF é constituído dos seus câmpus.

Cada uma das 700 unidades de Institutos Federais tem, no mínimo, uma sala de TI com ativos de rede básico, CFTV, servidores para projetos e conectividade normalmente em fibra óptica. Isso impõe custos que poderiam ser melhor aproveitados.

E se cada nó provesse serviços digitais de pequena escala focados nos territórios em que estão situados?

Um dilema comum dos IFs é serem reconhecidos nas comunidades, dado que não há orçamento pra divulga-los.

Qual impacto estratégico na comunicação e relações externas se um campus provesse serviços e infraestruturas digitais localizadas, por meio de parcerias?

O quanto isso aproximaria os IFs das comunidades regionais?

Do alfinete ao foguete: curso de técnico em vestuário em Taguatinga (DF) e aviões no instituto federal de São Carlos (SP) (Pillar Pedreira/Agência Senado e Mariana Raphael/MEC)

No campus de Bento Gonçalves, cidade famosa pelo vinho, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) oferece graduação em viticultura e enologia.

Situado numa região dedicada à produção de café, o Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas) abriu no campus de Muzambinho uma graduação em cafeicultura.

O Instituto Federal de São Paulo (IFSP), por sua vez, tem em São Carlos, polo nacional de aviação, um curso de engenharia aeronáutica.

Fonte: Agência Senado

www12.senado.leg.br/noticias/i

Os Institutos Federais talvez nem alcançaram a meta de prover um Ensino Médio Integrado nos marcos da escola unitária (Gramsci) e da politecnia possível e o "Estado Maior" da rede federal já se resigna pra abandonar o cerne dos IF, tudo pra conciliar com o modelo colonizado e marcado pra morrer do Novo Novíssimo Ensino Médio.

Logo vamos ter curso técnico de Uber e Bolo de Pote? Tudo dentro da fantasia do Empreendedorismo coach, claro.

Novo Ensino Mérdio e Ensino Médio Integrado são contrários. Eu aposto que esse mau legado do Lula 3 não dura até 2030 sem uma nova reforma (ou deforma).

O novo Novo Teto de Gastos é mais um passo na direção da destruição do projeto Institutos Federais.

É tirar de vez do horizonte a perspectiva de preenchimento do quadro de servidores, desde sempre subdimensionado.

A rede vive de aspirações e utopias por parte dos seus trabalhadores desde 2008, sendo que até 2015 era uma "utopia possível".

Hoje a gente se engana, mas não há algo palpável pra rede que triplicou em matrículas, sem aumento de pessoas e orçamento.

Quanto tempo a Rede Federal de EPT vai se manter só na base da utopia?

Um datacenter modular custa entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão por rack.

Como pouco mais de R$ 2,5 bilhões daria pra instalar um datacenter modular Tier III como o da foto ilustrativa abaixo ( 3 racks) em cada uma das 682 unidades de Instituto Federal espalhados por todas das regiões do Brasil.

Além dos serviços acadêmicos, esses espaços poderiam hospedar serviços pras comunidades locais e regionais, além de apoiar movimentos sociais e prefeituras com parcerias, tipo collocation, cedendo espaços livres nos racks.

Na pior das hipóteses, traria impacto imediato na Educação, Ciência e Tecnologia voltada à formação profissional e humana. Além do efeito multiplicador, pois são equipamentos fabricados por empresas brasileiras.

Na melhor, além da anterior, teríamos uma Política Pública de Soberania Digital realmente capilarizada no território que aproximaria a Ciência e Tecnologia dos comunidades e arranjos produtivos locais.

Continued thread

Mas a precarização em curso da rede (desde 2015), orçamentária e de pessoal (cadê os novos códigos de vagas?), mas também pela legislação (BNCC e NEM é um taque direto aos IFs, a terceirização ataca a carreira TAE) vai criando uma contradição interna que se expressa em resquícios daquela atuação aspiracional dos primeiros anos da rede federal (naquele momento fazia sentido, hoje não mais), com uma desesperança generalizada, que se reflete no individualismo (minha carreira, minhas aulas, meu projeto, meu departamento, etc). (continua...)

Daí IF perde a noção da sua própria institucionalidade, vai se verticalizando, centralizando, des-democratizando ou transformando o desenho de gestão que deveria ser descentralizado, distribuído e horizontal, em uma democracia meio que teatral, na qual a lógica top-down acaba se impondo.

O desleixo com Rede Federal faz com que, numa espécia de estratégia de sobrevivência, fujamos das nossas bases conceituais contra-hegemônicas e reforçamos tendências de reprodução dos discursos que levaram o país aos níveis atuais de desigualdade social e desvalorização do trabalho.

Puxando a brasa...

Sabe qual seria uma boa estratégia eleitoral para 2026, a fim de vencer a extrema-direita?

O governo simplesmente priorizasse e fizesse os 700 câmpus de Instituto Federal espalhados por todo território voltar a funcionar a pleno (orçamento e pessoal), simplesmente fazendo o seu propósito: educação crítica, ciência e profissionalização com vistas no interesse dos trabalhadores.

Não precisa discurso politico-partidário nem nada.

Só deixar os IFs operar.

Retomar aquela esperança que tínhamos de transformar as pessoas, que transformariam a sociedade pela formação humana integral, pela ciência, tecnologia e inovação.

Um sociólogo (Rudá Ricci) diz que "os IFs são a Educação que encontrou a juventude" .

Enquanto a juventude na internet se inspira nos coaches e "influencers", nos IFs os professores, profissionais, pesquisadores viram referência, porque, em alguma medida, sabem usar a linguagem dos jovens, ainda. (continua...)

A Institucionalidade dos Institutos Federais, o inédito viável e a ALIENAÇÃO TÉCNICA

A forma de organização e concepção pedagógica que deu base aos IFs talvez seja única no mundo. Havia um modelo similar na Itália que não resistiu ao Berlusconi

Nega o fluxo natural do capitalismo periférico e dependente e o próprio modelo centralizador das universidades federais, que ajudam a direcionar os recursos do estado para grandes centros urbanos

Nos IFs, a ideia é fazer Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia a partir dos arranjos produtivos locais, junto às unidades capilarizadas dos IFs

Hj um professor palestrante reforçou essa ideia, confrontando o modelo dos IFs c/ os CEFET e as Universidades

O IF não é sobre centro, mas sobre "Rede Interiorizada. Afinal, descentralizado parte de um centro", mas campus de IF são distribuídos e autônomos.

"A reitoria de um IF não pode ser o centro, sim um espaço de mera coordenação"

Mas quando perguntei sobre a TI e plataformas digitais que mediam tudo e hoje são concebidas de forma centralizada, o professor não entendeu direito e respondeu que "não vê problema com a TI ficar centralizada"

A alienação técnica tá nosso DNA :/