"Nem mesmo a associação da mulher com o lado esquerdo pôde escapar à difamação da Igreja. Na França e na Itália, as palavras que correspondiam a 'esquerdo' - *gauche* e *sinistra* - passaram a ter significados altamente pejorativos, ao passo que as palavras designativas do lado direito passavam a idéia de justiça, destreza e correção. Até hoje, o pensamento radical é considerado de esquerda e qualquer coisa que seja má é classificada de sinistra.
[...] essa obliteração do sagrado feminino na vida moderna havia causado o que a tribo hopi americana chama de *koyanisquatsi* - a 'vida desequilibrada', uma situação marcada por guerras movidas a testosterona, uma infinidade de sociedades misóginas e um desrespeito crescente à Mãe Terra". (p. 122).
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Quando li pela primeira vez, não havia me debruçado sobre essa "demonização" pré-Revolução Francesa do termo "Esquerda". Agora ficou mais clara a cooptação política pela via religiosa que ocorre hoje em dia. Sem contar questões atinentes ao ocultismo como "Caminho da mão esquerda e caminho da mão direita": https://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_da_m%C3%A3o_esquerda_e_caminho_da_m%C3%A3o_direita
Já sobre o "Koyanisquatsi" ou "vida desequilibrada", logo me lembrei da trilogia de filmes experimentais do diretor Godfrey Reggio, dos quais assisti apenas "Naqoyqatsi - A Guerra como Forma de Vida" (2002): https://pt.wikipedia.org/wiki/Trilogia_Qatsi
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O Código da Vinci. Edição Especial Ilustrada Page 122